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ROMA: O CRISTIANISMO
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Jesus nasceu durante o governo de Augusto[1], numa família humilde em Belém, pequena cidade da Judéia, reino que pertencia ao Império Romano. Conforme tinham dito os profetas na Bíblia, um messias[2] viria libertar o povo de todo o sofrimento. Como os judeus não aceitavam o domínio romano, muitos achavam que estava para chegar esse messias, que os libertaria do jugo de Roma.

Jesus apresentou-se como Filho de Deus e foi considerado o messias tão aguardado. Mas, em vez de guerra, ele ensinou que todos os homens são irmãos e que aos bons está reservada a ressurreição e a vida eterna[3]. Milhares de pessoas aceitaram as idéias de Jesus e começaram a segui-lo por toda parte.

Os sacerdotes judeus de Jerusalém consideraram este movimento uma ameaça à sua autoridade. Para detê-lo, ordenaram a prisão de Jesus e o enviaram a Pôncio Pilatos, governador da Judéia. Jesus foi acusado de agitador e blasfemo[4] e, por isso, condenado à pena máxima: a crucificação. Esses fatos ocorreram durante o reinado do imperador Tibério.

A condenação de Jesus, entretanto, não enfraqueceu o movimento cristão. De Jerusalém, o cristianismo[5] se irradiou pelo mundo romano graças à pregação dos apóstolos[6]. Surgiram numerosas comunidades cristãs ou igrejas[7]. Pedro e Paulo foram os maiores divulgadores da nova religião. Pedro foi indicado por Jesus para edificar sua Igreja e foi considerado o primeiro bispo de Roma. Paulo difundiu o cristianismo para os não-judeus, tornando-o uma religião universal, separada do judaísmo. Ambos foram mortos na primeira perseguição aos cristãos, ordenada pelo imperador Nero.

O governo romano tolerava as diversas crenças religiosas que existiam no Império. No entanto, fazia uma exigência: todos deviam respeito ao culto oficial romano e ao imperador. Os cristãos não participavam das cerimônias oficiais, não cultuavam o imperador, não aceitavam o politeísmo romano e não prestavam serviço militar. Para o governo romano, eram motivos suficientes para condená-los a diferentes penas: exílio, trabalho forçado, tortura, crucificação, decapitação ou exposição às feras. Mas as perseguições não foram contínuas: houve anos seguidos de tolerância, e nesses períodos o cristianismo se expandiu ainda mais.

 



[1] Não se sabe a data do nascimento de Jesus. O dia 25 de dezembro é uma convenção religiosa estabelecida pelo papa Júlio I no século IV.

[2] Pessoa enviada por Deus com uma missão libertadora

[3] A mensagem de Jesus sugeria um raciocínio perigoso: se todos eram irmãos, então os judeus eram irmãos dos romanos. E, aos olhos de Deus, o imperador tinha o mesmo valor que o escravo.

[4] Aquele que ofende a divindade ou a religião.

[5] Jesus foi chamado de Cristo, palavra de origem grega que significa “o consagrado”. O título deu origem ao nome da religião e de seus seguidores.

[6] Nome dado aos discípulos escolhidos por Jesus para divulgar sua mensagem.

[7] Do grego eclésia, “assembléia”; comunidade dos primeiros cristãos.

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