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A EDUCAÇÃO DO JOVEM EM ESPARTA

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CONTATO

Existiram centenas de cidades-estados gregas na Antigüidade. Muitas tiveram uma evolução histórica semelhante à de Atenas. Outras seguiram caminhos diferentes, como foi o caso de Esparta. Leia o que um escritor grego conta a respeito da educação dos jovens espartanos.

                O jovem mais inteligente e mais corajoso na luta era considerado o chefe do grupo, e todos tinham os olhos fixados nele; acatavam as suas ordens e sujeitavam-se aos seus castigos. Desse modo a educação era para os espartanos a aprendizagem da disciplina. As pessoas idosas vigiavam os jogos, que na maior parte do tempo proporcionavam aos jovens motivos para altercações e conflitos. Com isso podiam tomar conhecimento do caráter de cada jovem, da sua coragem e da sua constância nas competições.

                Os jovens não aprendiam as letras senão na medida estritamente necessário. Todo o resto da educação visava prepará-los para saberem deixar-se conduzir, para suportar a fadiga e para vencer em combate. À medida que avançavam na idade, eram-lhes atribuídos mais exercícios. Eram rapados por completo, habituados a caminhar descalços e a jogar completamente nus a maior parte do tempo.

                Aos doze anos deixavam de usar a túnica e apenas tinham um manto para todo o ano. Andavam sujos, ignorando os banhos e as fricções, salvo em certos dias do ano, em que participavam dessas delícias. Dormiam em conjunto, em grupos e por seções, sobre esteiras que eles próprios preparavam, partindo com as mãos, sem ajuda de qualquer instrumento, as extremidades dos juncos que cresciam ao longo do rio Eurotas. No inverno, juntavam cardos - planta que se diz libertar algum calor - aos juncos dos seus leitos.

PLUTARCO. Vidas Paralelas. Adaptado da tradução francesa de B. Latyarus. Paris, Garnier.

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